quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Não é sério...

"O que eu consigo ver é só um terço do problema
É o Sistema que tem que mudar
Não se pode parar de lutar
Senão não muda
A Juventude tem que estar a fim,
Tem que se unir,
O abuso do trabalho infantil, a ignorância
Faz diminuir a esperança
Na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
Então deixa ele viver! É o que Liga."


Esse é um trecho da música "Não é sério" do Charlie Brown Jr. Essa música traz toda uma antítese na nossa sociedade atual. A nova geração, a chamada geração Coca-Cola, uma geração de "soldados" do sistema, que só pensa na banda da moda, na roupa de marca, no melhor computador. Não que eu seja contra esse tipo de consumismo, mas os nossos jovens não estão nem um pouco preocupados em mudar o tão falado sistema. Totalmente pacificadora, vamos aceitando tudo o que é imposto, sem contestação, sem união.
Eu realmente invejo os jovens do período da ditadura militar. Não, eu não sou louco. Mas aqueles que iam para as ruas, apanhavam, brigavam, sofriam repressões, possuiam um objetivo, um ideal. Aqueles sim, se reuniam, formavam grupos estudantis, demonstravam sua insatisfação, tinham senso de criticidade.
Hoje, quem procura ao menos discutir qualquer tipo de assunto que venha a mudar algo, é taxado de otário, de NERD, ou de algo do tipo. A juventude perdeu todo o seu poder de fazer as coisas melhorarem. A alienação por parte dos interessados, acaba ofuscando a força que nós jovens possuímos.
Mas o que importa? O certo mesmo é "comer água", é "reguear", fazer festa. A população está começando a sentir na pele a sua total aceitação e passividade. Nossos problemas sociais? Ah, deixa pra lá...

"O que eu consigo ver é só um terço do problema"

terça-feira, 15 de junho de 2010

O conto de fadas da World Cup...

A copa do mundo é um dos eventos mais importantes do mundo. Não só pela divulgação do futebol no continente, por envolver um dos principais meios de diversão social e pela alegria que contagia os cidadãos nessa época, a World Cup também é importante pela evolução financeira, política e social dos países que a sediam. Mas, para tudo também há o outro lado da moeda. Aqueles fatos em que não são divulgados pela mídia, pelos organizadores, por aqueles que mandam. Até porque não é interessante para eles.
Como nós sabemos, A África é um continente que sofre. Sofre por suas raízes, por sua origem. Falando-se especificamente de onde se ocorre, a África do Sul enfrenta graves problemas sociais, conhecido por todos nós que moramos no Brasil. A quantidade de assaltos por dia, estupro, é altissíma. A saúde do país é precária, com os índices de HIV altíssimos. Não há infra-estrutura necessária para atender uma copa. E aí entra mais uma desculpa para se fazer uma copa do mundo.
Os argumentos de promover o esporte no continente, e a melhora da estrutura física são usados com frequência. Mas, cadê a estrutura? O que pouco se comenta, mas muito se vive na Africa do Sul são greves, reinvindicando melhorias de conições de trabalho. Faltando 15 dias para a copa começar, os setores de energia do país paralizaram. Os trabalhadores exigiam um aumento em seu salário, que são muito baixos. A companhia de TV responsável pela transmissão da copa, também ameaçou uma paralisação.
E o pior: O gasto orçamentário para o país realizar o evento inicialmente era de aproximadamente 2 bilhões. Ao final das construções, esse valor foi quadriplicado.
Agora, imaginem vocês caros leitores, esse valor sendo investindo em sáude, educação e emprego, onde a taxa de desemprego está atualmente em 40%.
Isso tudo? Deixa pra lá, o que vale é a divulgação do esporte no continente. E o quanto a FIFA vai ganhar. R$ 4,27 bilhões.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vamos falar de raças e etnias...

O Brasil foi formado e composto por três tipos de raças.

Brancos, indios e negros.

Todos tiveram suas contribuições para a formação do nosso país.

Mas nem todos foram tratados da mesma forma.

E nem são.

Até hoje, temos enraizados um certo tipo de preconceito, racial e etnico, com indios e negros.

Não vamos ser hipócritas.

Quem não já teve certa aversão a chamar alguém de negro, dando-lhes apelidos carinhosos como: "e ai negão" ou então: "e ai morena"?

Por que não chamar-lhes de negro(a)?

Será que não estamos denegrindo a imagem daqueles cidadãos?

Denegrir? Qual o verdadeiro significado da palavra denegrir?

"Tornar negro, escuro; enegrecer, escurecer, manchar"

Já diziam os sociólogos que a classe social mais baixa no Brasil tem cor.

E tem mesmo.

NEGROS

Aqueles que contribuiram incessantemente pra nossa cultura, enriqueceram os portugueses com o trabalho escravo, e sofrem até hoje.

Sofrem com uma escravização mais suavizada, em que se exploram a sua mão de obra, por salários mais baixos, ainda historicamente enraizados com a época das colônias, das lavouras, da falsa libertação.

E a tendência é sofrer.

São humanos, que ainda buscam um sonho.

" I have a dream"

domingo, 10 de janeiro de 2010

"Passado, bom para relembrar..."

Passado, bom para relembrar, principalmente quando você tem histórias pra contar e ainda por cima reencontra um amigo seu que viveu tudo aquilo contigo. Eu estava aqui no Orkut(naquele tempo não tinha isso), e encontrei uma menina que foi colega minha durante boa parte da minha infância. A gente começou a contar fatos, reviver histórias, relembrar momentos que ficaram gravados nas nossas mentes até hoje, sinal de que foram bem vividos.

Eu tinha uns 6 anos, ela era a menina que eu gostava na escola. Loirinha, linda. Lembro que a gente era muito inteligente(quem naquela época não era hein? RS). Escola pequena, vários AMIGOS.Amigos mesmo. Hoje ela me conta que era apaixonadinha por mim também! Que engraçado, a infância é algo que realmente não volta.

O melhor de tudo foi quando ela disse que todas as pessoas da família dela lembravam de mim. Senti algo gratificante, simbólico por saber que naquela época as pessoas tinham mais contato, existia a relação em que os amigos iam na casa dos outros e chamavam a mãe dos colegas de “tio” e “tia” e criavam laços afetivos que duravam, como durou até hoje. Acredito que ainda exista essa relação, mas num mundo tão banal em que vivemos, onde os valores estão sendo perdidos, seja mais difícil desse tipo de relação existir.

Por fim, descobri que as irmãs dela estão fazendo universidade, uma concluindo. Eu era menor, mas vi aquelas meninas ainda em seus ensinos fundamentais indo buscar sua irmãzinha pequena na escola . Depois me lembrei que faltam apenas dois anos para que eu entre nessa vida univesitária e ai acabe de vez aquelas boas “bobagens” de melhor amigo, de gostar da menina mais bonita da sala, de uma boa infância e juventude.




Passado, bom para relembrar. Mas que dá saudade, ah! Isso dá.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

“Eu queria ter na vida simplesmente…”

Estou aqui no sítio do meu pai as 5 e 20 da manhã do dia 1 de janeiro de 2010 vendo o sol nascer. Nunca tinha feito isso antes! E como é bom você amanhecer o dia ouvindo o canto dos pássaros, um ar puro longe daquela vida urbana, onde todo mundo se come, onde não há espaço para a solidariedade, o coletivismo.
Acabo de sair de um maravilhoso reveillon em família. E como é importante uma família. É o alicerce de tudo. Da educação, da união, da alegria, da tristeza. Acho que foi um dos melhores reveillons que passei na minha vida.
Voltando ao assunto principal: A natureza e a simplicidade de uma vida no campo. Acho que estou voltando um pouco à época do arcadismo. Apesar de ter sido contra os princípios árcades, vejo que estava totalmente errado. Como diria a canção...”Ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer”.